30 de novembro de 2014

Pedal Rio Claro-Serra de Corumbataí

Esse domingo fiz um pedal muito massa. O destino era a Serra de Corumbataí. No total são 70 km que fogem um pouco da monotonia dos planos daqui do entorno de Rio Claro. Os Tracklogs estão disponíveis nesse link.
Acabei fazendo sozinho, já que ninguém apareceu, nem em Rio Claro, nem em Corumbataí. Mas valeu, foram 3:20 de pedal.

Abraços, André.

No caminho para Corumbataí


Estrada Municipal Rio Claro-Corumbataí

Comecinho da primeira subida da Serra.



Alto da Serra.

16 de novembro de 2014

Sabadão de sol no Cuscuzeiro

Ontem Koberle e eu fomos pro Cuscuzeiro. Tava um tempo bom na sombra, com o sol tostando. Então fomos pros Distúrbios, setor bom pra escalar qualquer parte do dia. O único problema é que em certas épocas de chuva ele fica molhado, o que não é o caso com essa seca que atravessa a região.
Aquecemos nos Distúrbios de Jah 7a, eu equipei e Koberle limpou.

Descemos do setor e fomos pra via "Xeque -mate", ali perto, que até pouco tempo atrás estava desativada, sem as chapeletas. A via fica bem em frente a uma pedrona no caminho da Carteirinha, setor Distúrbios. Rodrigo Genja e eu abrimos a via em 2009 e conseguimos escalar ela por uns 6 meses. Depois disso começou a escorrer água, as chapas começaram a enferrujar e não era possível escalar.


Furando em 2009, com a primeira furadeira do CUME, uma Bosch.

Recentemente as chapas foram recolocadas, já que a via ficou seca.
Koberle equipou a viazinha até a sexta chapa, escovou tudo, deu uma bela limpada e lembrou de vários lances. Entrei nela torando no começo, passei o crux e pedi pra pegar, mas do nada toquei um lance, desencanei de se jogar. O finalzinho saiu na furia pra mandar, não lembrava nada e era o único pega, depois de 5 anos de conquista da via.
Na época lembro que era um 8c hard, que se o caboclo entrasse equipando as costuras e mandasse a vista, com certeza nono.
Hoje tem um descanção entre a terceira e quarta chapa que a gente não usava, tocava direto e ficava mais exigente. Ficam as opções, pq da pra passar pela esquerda (no descanço) ou pela direita.
O negócio é que a via é filé demais, e muito bem protegida.
Fernando Koberle no início em abaulados da via.

Levemente negativa no começo.

Pra finalizar o dia queria escalar a Cascavél, um 7a do lado do setor Bundão, mas estava sol demais. voltamos e finalizamos na Fly or Die 7a! que via top também...

Até, Frango

8 de setembro de 2014

Hamadã, nova via em Itaqueri da Serra

Sábado passado fomos, Koberle e eu, pra Itaqueri escalar. Abrimos uma via no terceiro setor, em móvel e bem esportiva, talvez um 8. Levamos as peças e depois de limpar bem as pedras soltas, poeira e tudo mais escalamos pra ver os lances, ver no que dava. No final mais uma via pra galera, em móvel com proteções muito boas e lances não tão óbvios.
A via ficou Hamadã já que fica na esquerda da Quaresma.
Fiz um croqui com as peças no tamanho BD que testamos com calma, acreditando ser próximo do melhor pra proteger. É claro que é melhor levar mais peça e ver outras opções. A linha em vermelho é mais ou menos onde escalamos. Ela usa uma agarra em comum da quaresma, pra equipar os móveis do crux (NUT BD).

Da pra salvar a imagem ou abrir em outra aba e ver maior. Dá quase pra tirar os betas, kkkk


CORREÇÂO: Camalot 0.25 é na verdade o 0.4

Abraços, Frango.

18 de julho de 2014

Pedal Sanca-Analândia-Sanca com bivak

Comecinho
Ontem rolou um pedal pra Analândia bem tradicional na região. No total fiz 45 km, fui ontem no final da tarde e voltei hoje de manha, no total 2:30 de pedal. O caminho de ida fiz pela estrada Posto Castelo-Acampamento Adventista-Analândia e a volta foi por Analândia-Cachoeira do Escorrega-Pedágio Sanca/Itirapina. Existe um tracklog - clique aqui - muito bom do caminho, que é perfeito para fazer em uma pedalada rápida.
Colocando os gambito pra jogo
O caminho é tranquilo, sem problemas, com algumas decidas, principalmente na ida. No caminho de volta rola mais areia.
O esquema de levar as coisas para um bivak (equipo de pernoite e cozinha, janta e café) na mochila não deu muito certo (pula demais, desestabiliza em descidas e pesa na coluna nas subidas) e a sorte é que o caminho foi curtíssimo. O ideal é fazer mais leve ou colocar um bagageiro com alforges.


Valeu da Bocaina ao fundo, paredes ainda sem vias.

Morro do Camelo e do Cuscuzeiro antes da descida da serrinha.


Hora da diversão, descida irada até o camping Pedra Viva (Morro do Cuscuzeiro)


Barraco armado

Bon appétit


Voltando dia 17-07, 7 am

Na volta, quando pega um estradão batido vai que vai, os areiões que seguram, mas o visual é bonito demais.

Paisagem da volta, os dois Morros Testemunho Camelo e Cuscuzeiro (numa cota de 880m de altitude, próximo dos 900 que fica a média da cuesta).

Cuesta, no topo as altitudes chegam a 1100m

Estrada final

Fim!

E por fim os sons da trip:



Abraços, André

17 de julho de 2014

10º Festival Pedra Rachada Bouldering

Inscrições abertas para o 10º Festival Pedra Rachada Bouldering!

Nos dias 18, 19 e 20 de julho deste ano, a Pedra Rachada receberá a 10ª edição do Festival Pedra Rachada Bouldering, que é um dos mais tradicionais festivais de escalada do Brasil. Além do lançamento do Guia de Escalada Pedra Rachada Bouldering, o evento terá muitas outras atrações imperdíveis, confira:


• Recepção de boas vindas com café da manhã na pedra;  
• Sorteio de brindes, roupas e materiais de escalada;  
• Kits distribuídos em ecobags exclusivas, contendo:
Guia de Escalada Pedra Rachada Bouldering (após o Festival, o Guia será vendido a R$ 60,00); 
- Barrinhas de cereal, 1 diária para o Muro de Escalada Tórtons (Pampulha), revistas e outros brindes; 
• Camping com piscina semi olímpica e estrutura de vestiários;  
• Praça de alimentação com venda de bebidas e alimentos; 
• Iluminação dos blocos na escalada noturna;  
• Festa no setor com DJ's convidados para levantar a galera!;  
• Exibição de filmes de escalada; 
• E muito mais!

Fotos de altíssima qualidade farão parte do Guia de Escalada Pedra Rachada Bouldering! Nesta, Nathalia Daneliczin escala o clássico “Bicicletinha 2000” v5 (foto: Vitor Maciel).

Pedra Rachada está localizada no município de Sabará/MG, a apenas 35km do centro da capital mineira Belo Horizonte. O local, considerado pelos melhores escaladores como um dos mais importantes do país para a prática do boulder, possui escaladas para todos os níveis, com graduações que variam entre v0 e v12 e projetos que ainda não receberam ascensões.

O idealizador do projeto, Luca Portilho, no boulder Esparrachado, um dos v8 mais clássicos do setor!  (foto: Gabriel Oliveira / Pedra Viva).

Com um projeto gráfico diferenciado, o guia trará fotos de mais de 100 blocos, descrições mais de 500 boulders, circuito de grau e fotos de escalada em altíssima qualidade. Além disso, o guia contará com informações completas sobre a cidade de Sabará: onde ficar, onde comer, onde conseguir suprimentos, turismo local, etc.

Circuito de graus, um dos diferenciais do Guia de Escalada Pedra Rachada Bouldering.

As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas através do site: www.pedrarachada.com
Mas corra, apenas os 50 primeiros inscritos ganharão 01 Magnésio 4climb (chalk block)!

Confiram o Vimeo da Pedra Rachada (www.vimeo.com/pedrarachada) , onde estão sendo lançados quinzenalmente vídeos dos boulders mais clássicos do setor.


Sigam a Pedra Rachada no Instagram (@pedrarachada) e no Facebook (www.facebook.com/pedrarachada) e confira mais fotos incríveis e informações sobre as escaladas no local.

Esperamos receber toda a comunidade escaladora do Brasil. Convide os amigos e a família e venha curtir a maior festa da escalada nacional!!!

24 de junho de 2014

Escalando na Serra da Bocaina - Araxá

No feriado de 19/06 partimos pra Araxá, pico que havia conhecido em 2011. Nessa trip escalamos nos setores mais antigos, que hoje tem a prática da escalada proibida: os Tetos, Boas vindas, Desconhecidos. Dessa vez viemos pra conhecer as outras paredes, das proximidades do setor Tsunami. O setor é incrível, escalamos 4 dias seguidos e não fizemos quase nada do que tem pra escalar lá. Muita via, vários setores muito bons.
Ficamos no Refúgio Bocaina, que é levado pela galera local. O Daiex, Guerreiro da Bocaina, é quem toma conta de tudo lá, deixa em ordem o abrigo pra que fique 100%. O abrigo é show, rola uma cozinha perfeita, banheiro, quartos com beliches, uma sala, e um bom espaço pra acampar. O link do Refúgio Bocaina, ai tem vários detalhes importantes: como chegar, sobre a escalada lá, tarifas.
Refúgio Bocaina, onde ficamos acampados os quatro dias, estrutura top!

Escalei no setor Garganta, Ensolarado, Paulistas e Terceiro Andar. Não vou falar de todas as vias e tudo o que aconteceu, mas listar uma meia dúzia que ficou com 6 estrelas na lista.
Setores na Serra da Bocaina, muitas vias de todos os estilos, tamanhos, graduações.

No setor Garganta duas vias achei muito top. A Mulheres ao Poder, um 6sup muito bonito, de uns 25 metros, começa numa fendona e depois toca numa parede vertical/positiva. A outra é a Cedar Wright da Bocaina, um 8c curto e muito técnico, parecido com vias de Itaqueri, essa rolou o flash com os betas do Gustavinho Maneira Filmes. Vejam nesse link uns vídeos muito loucos da serra, feitos pelo escalador local Gustavo.

Greg na Samurai Rastafari 7b no setor Garganta. Renato Russo na seg.

No Ensolarado escalei três vias. A Mundo Mágico 7b, que é irada! Muito bonita, uns 15 metros de curtição, negativa, em agarras boas, a Último Suspiro 8b de segunda e entrei de noite num 9b, Autista do Bando que tem um botão com as duas mãos, você sai voando no meio da parede e agarra numa não muito boa. Lembra o boulder Roleta V7 em Conceição do Mato Dentro.

Nos Paulistas duas que escalei foram iradas. A primeira foi Pelos de Aldebaran, um 7c bonito, com dois negativinhos que fazem o tchan da via. A outra foi a Cortina de Fumaça, um 8a muito doido, muito negativo, esse é recomendadíssimo.

Fernando Koberle na Decadentes 7a no setor Paulistas. Via longa, curtição do começo ao final.

Já no Terceiro andar a melhor via da trip foi a Efeito Colateral um 9a muito bonito, longo de aresta perfeita. Esse não rolou mandar, mas no quarto dia de escalada tava difícil já.

Greg na Efeito Colateral, 9a muito bonito, de aresta no setor Terceiro Andar.

Bão é isso ae, Serra da Bocaina é top!
Abraços, André.