Fala aeee fiss!
Não estou postando nada por falta de tempo, mas essa notícia merece uma postagem!
O Gaivota, vulgo Marcelo Cover, mandou o boulder Loskot. Essa linha foi mandada um ano e meio atrás. Agora o Gaivota botou gana e malho o boulder, passou o crux algumas vezes e caiu no final (isopor V7).
Na Quarta-feira, dia 29 de fev. o boulder finalmente recebeu a segunda cadena. Melhor ainda por ter sido mandada pelo local, praticamente nascido ali naquele buraco da cave, Senor Cover!!
O gaivota fez um vídeo muito doido, vejam ai: http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jh1tAAlNHH4
Abração ai, frango
Cursos do básico ao avançado, aulas particulares, escaladas guiadas, belayer - Conquista de picos e vias, artigos técnicos, croquis...
6 de março de 2012
10 de fevereiro de 2012
1 de fevereiro de 2012
Dia D
O DIA D em sua primeira edição no dia 1º de maio de 2011 contou com eventos simultâneos em diversas cidades de norte a sul do país. A idéia é que nesse ano, a segunda edição tenha uma amplitude muito maior!
Como faltam mais de 3 meses para a data, temos tempo para poder agitar e organizar uma grande festa para celebrar e divulgar a escalada em todo o país! O DIA D é um evento de grande importância para a escalada nacional, tendo como objetivo atingir todas as cidades do Brasil que possuem escalada: seja escalada indoor; escalada esportiva; escalada de boulder ou escalada tradicional. Precisamos atrair novas pessoas para a prática de escalada, além de trazer de volta escaladores desmotivados com o esporte.
Queremos levar isso como um evento anual em todo o Brasil. Será um evento de referência nacional onde cada cidade ou setor de escalada possa se manifestar em prol da escalada. Manifestar com ações para elaborar um evento ou simplesmente um encontro informal de escaladores e adeptos. Manifestar em homenagem aos que batalharam tanto pelo nosso esporte.
Por que dia 1º de maio? É uma data fixa para o evento, justamente para se tornar referência. Dia 1º de maio é o dia do trabalhador, feriado nacional e todos poderão ter a oportunidade de escalar. Além disso, esta data foi escolhida pelo fato de ser considerada uma temporada boa para escalar na grande maioria das cidades do Brasil.
Entre em contato com o clube, ou a associação de sua cidade ou estado, ou combine com sua galera e ajude a fazer deste dia uma referência na escalada nacional! Faça seu próprio encontro de escaladores.
Precisamos da ajuda de todos os escaladores e adeptos do esporte para poder fortalecer este movimento!
A 4climb está a disposição para ajudas, dúvidas e informações sobre o DIA D. Entre em contato com 4climb@4climb.com.br
“Nenhum de nós é tão forte quanto todos nós juntos!”
24 de janeiro de 2012
Paredes no Rio
A Urca é o paraíso das paredes também. Na Babilônia, que é onde sai o bondinho que sobe até o cume do Pão de Açucar, rola uma porrada de via fácil, nem sempre super protegidas, mas a maioria com bastante grampos para o grau. Ali tem via de 3 grau até 6 grau de parede mais algumas poucas esportivas. Na Babilônia fizemos duas vias. A primeira foi um terceiro grau com alguns crux de 4, 5 grau bem na esquerda da pedra, se eu não me engano chamava Ricardo alguma coisa. A segunda via que escalamos ali, de 5 cordadas foi a Arca de Noé, um 5 grau bem da hora. cada enfiada tinha aproximadamente 35 metros com uns 6 ou 7 grampos cada. No Crux a via é muito bem protegida, padrão de esportiva mesmo. A Babilônia é um lugar bem legal pra escalar um trad sem compromisso, pra curtir o visu.
Milla iniciando a primeira enfiada da Arca de Noé 4 grau E2 |
Arca de Noé, o negócio é ir com uma sapatilha mais dura pra não moer o pé. |
Depois de escalar na Babilônia e aclimatar nos rampões do Rio, fomos fazer o Pão de Açucar. A idéia era fazer a Italianos (muita gente sugeriu essa via). Mas teríamos que acordar muito cedo pra não pegar fila e pra não pegar chuva ou solzão rachando. A preguiça fez a gente ir pra via Coringa, um 3 grau com alguns cruxinhos tranquilos de 3 enfiadas que acabamos fazendo em 4. Fizemos a via num ritmo bem suave e com o céu nublado o tempo todo, com direito a alguma chuvazinha no meio da via. A via é bem legal, mas ao invés de descermos de volta pelo Costão ( que é a via mais popular do Pão) resolvemos subir até o cume. A dificuldade nesse último trecho não é nada a escalada, pois o trecho de escalda é um 2 grau e bem curto, mas sim se achar no meio das moitas e vários caminhos que tinham. A sorte foi que encontramos com um guia local que estava levando uma americana e que deu as dicas todas e terminou a via com a gente. O beta ali é: qualquer coisa vai pra cima e pela esquerda.
Um dos dias nós fomos ao Totem do Pão de Açucar e apesar de ter escalado um 7b de apenas uma enfiada, foi bem louco conhecer o pico do Totem. Ali ficam umas fendas mais bonitas que as outras. Vale a pena levar um jogo de friends e nuts.
Na terceira parada da Coringa, faltando só mais um pequeno trecho. |
Vista da via. |
Guia e norte-americana na segunda parada. A primeira enfiada termina na laca a esquerda. |
Sem rapel. A descida é de bondinho de graça até o Morro da Urca e de lá rola descer andando. |
Abraços, André
20 de janeiro de 2012
As Vias Esportivas e o Platô
Vista da Lagoa Rodrigo de Freitas, depois do Platô |
Imagina um pico distante 5 minutos do seu trabalho. Pois é, na Urca é assim. O pico fica dentro da cidade. Ali na Praia Vermelha, andando pela Pista Claudio Coutinho fica o famoso bloco do Urubu. É um blocão com um negativão de um lado, um positivo de outro e um vertical no meio. Ali foi o primeiro dia de escalada, no mesmo dia em que chegamos. Entrei na via Aresta do Urubu 7b, irada de 4 chapeletas dai você toca pro topo e vira o bloco. A aresta é toda negativa com 3 grampos e uma chapeleta. A via em si é bem protegida, mas o segundo grampo tá um pouco corroído, mas mesmo assim a via é muito massa. estava limpando de baldinho essa aresta e aproveitei o top pra dar um pega na via Southern Confort Xa aberto pelo Gullich. A via é muito louca, com uma pressao bem forte na oposição e pés ruins.
Ainda na Urca rolou escalar uma via no Totem, não muito frequentada, chamada Muquirana, ela começa na mesma saída da famosa Stopida, mas logo no primeiro grampo você toca pra esquerda escalando um vertical de 7a mas com padrão E2 de segurança. Esse E2 é quando você sai do segundo grampo e toca pro terceiro, no meio do esticão tem um cruxzinho...você entra no lance e se tiver confiante vai que vai até um agarrão oco pra costurar a terceira proteção que é uma chapeleta. Se não tiver confiante o melhor e desescalar até a proteção e rapelar dali mesmo. Depois do terceiro grampo a via vira um negativão de 7b se pegar nas agarras podres, porém maiores ou 7c se for pelos regletinhos sólidos, e com proteção mais próxima. Esta via é irada, no meio do Totem do Pão de Açucar. E como ela é pouco frequentada, se escala sem magnésio na parede, dai a emoção aumenta. O final dela é pelo último grampo da Stopida, tocando pra direita em diagonal, até uma parada acima do negativo (mesma parada que a Stopida).
Nos dois últimos dias de escalada, depois de fazer um pouco de força, fomos para o Platô da Lagoa. Tinha assistido o filme Platô e achei o pico bem interessante. A primeira via que fizemos foi a Cristal Canibal, um 6grau numa fileira de cristais de 4 grampos. Depois entre na Bom Dia África, um 8a com cara de 8b. Entrei uma vez e cai logo na segunda chapa, tirei o lance que seria o crux e o resto saiu no avista. Nessa via peguei duas agarras cavadas, um bidedo e um tridedo. Rolou de segunda, via irada.
Depois de esperar o Sol baixar, lá pelas 4 da tarde, entrei na Made in France. Essa via é alucinante, as 4 primeiras chapas são em bidedos e tridedos cavados. A escalada é irada demais, mas o que eu fiquei pensando foi: porra os franceses são uns putos de mierda mesmo, principalmente se você pensar que eles queriam ensinar a gente a escalar...aqui já tinha muita conquista foda nativa...
Depois conheci a via Diabo Verde 9a duro (se feito até virar o negativo). Tirei os lances da via na primeira entrada, mas não rolou ainda entrar pra mandar...
Outra via irada que entrei no Platô foi a Les Delices de Paris, outra cavada, mas com poucas agarras cavadas. A maioria da via é feita em natural, irada também. 8b tranquilo.
As Fotos:
Boulder Oposição do Urubu ali em baixo, V6 em agarrão |
Final da via Aresta do Urubu 7b doido |
Bom Dia Africa 8b |
Platô da Lagoa |
Olhando a Les Delices de Paris |
Último pega da trip: Mundo Cão 9a, tirei os lances de jeito diferente que os betas cariocas, acho que ficou 8c...bem doida a via |
Um tridedo pra costurar |
Costura no tridedo de baixo e pega de bidedo ao lado da costura, via doida demais
Abraços, Frango
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19 de janeiro de 2012
Rio de Janeiro 2012
O Rio é aquilo tudo que uma galera falou: cidade bonita, com mar e montanhas se ligando. Ficamos duas semanas pra poder conhecer um pouco do que a cidade tem pra oferecer. Realmente é um baita centro de escalada, isso porque só conhecemos a Urca e o Platô da Lagoa.
Vou fazer três postagens com intenção de mostrar o que escalamos para que outros escaladores possam pegar umas dicas e poder repetir ou conhecer algumas vias e boulders que fizemos.
A maior parte do tempo ficamos na Urca que é um grande centro de escalada. Chegávamos ao pico com apenas um ônibus, que dependendo do trânsito, demorava uns 5 ou 10 minutos. Ali podia se escalar boulders de V0 até V11, vias esportivas de II até Xa e tradicionais em grampo ou móvel de II até Xa, de E2 até E6.
Dois dias nós fomos no Platô da Lagoa, na beira da Lagoa Rodrigo de Freitas. O pico é estremamente diferente da Urca, com vias muito protegidas e com muitas agarras cavadas. Ali rola vias de 5 grau até 9c e um projeto.
Resolvi escrever três postagens, esta contando sobre os boulders da Urca, outra sobre as vias da Urca e do Platô da Lagoa e um último sobre as escaladas tradicionais na Urca.
Os boulders da Urca são incríveis. O primeiro ponto é o acesso, a maioria fica do lado, às vezes dentro, da Pista Cláudio Coutinho. O segundo ponto é que são blocos com agarras muito bacanas. Os blocos do lado da floresta ficam o dia inteiro na sombra e os do lado do mar sempre rola algum na sombra.
A base da maioria dos boulders é bem plana, tanto que estávamos sem crash e rolou fazer muito boulder, mas um ou dois crashs ajudam bastante. No Guia de Escaladas da Urca têm o croqui de praticamente todos os boulders, o guia pode ser encontrado na banca de jornais ali da Praia Vermelha ou na loja da Equinox no centro do Rio.
As linhas que achei 5 estrelas são: Esquina do Gringo V5 na beira da Pista, logo em frente o setor Segundo Andar, o Setor atrás da Pedra Hot Dog e o setor do Rala Peito.
Comecinho do boulder Esquina do Gringo V5 |
Vejam as fotos:
Final do crux do Esquina do Gringo |
Milla na Travessia Petro-Tere |
Bloco na beira da Pista Claudio Coutinho, ao lado direito do Esquina do Gringo |
Esse é o setor Segundo Andar, do lado da Pista, negativo e cheio de agarras |
Essa foto é de um trecho do Costão do Pao de Acucar, depois de escalar uma trad. Da pra ver a quantidade de boulder na beira do mar. A pedra maior, com vegetação em cima é a famosa pedra do Urubu. |
Chamando o capeta no boulder Inominado |
Inicio sentado do boulder Ah Tá, aresta 5 estrelas, a lona Zen faz a função de crash. |
Finalzinho do Ah Tá V6, aresta bem doida. |
Outro boulder ao lado da aresta Ah Tá. Acho que chama Os Peitoes, algo assim, V1. |
Final irado em abaulados do boulder Rastacú. É uma travessia longa que da a volta em um bloco, irada! |
Abraços, Frango
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